segunda-feira, 19 de julho de 2010


E tu és veneno que consome. E matas-me por dentro. Sem piedade, sem dó.
Ontem eu era a Inês que ria e que dava força a quem lhe faltava. Tinha os olhos brilhantes e um sorriso contagiante. Eu sentia o mundo a meus pés, mas tu chegaste enganaste-me e roubaste-me de mim. Hoje já não sou a Inês, sou alguém num corpo frio com um coração que mal bate e estou inerte, sem forças e sem mais sorrisos.
Mas vou permanecer aqui alimentada com a dor, a mágoa e a desilusão. Com tudo isto que deixaste para mim. E tu permaneces longe alimentado com a vitória, com a ganância e com tudo. Com tudo o que levaste de mim.
E tu que roubas, e tu que consomes e tu que matas a ti chamo-te de amor. Tu que és dor. És também amor.

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